segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Parque Augusta

No último sábado (18) tomado de uma certa curiosidade fui conhecer a área entre as Ruas Augusta, Caio Prado e Marquês de Paranaguá, aberto ao público não sei por qual iniciativa e0  de nome ainda não oficial: Parque Augusta.

É uma área enorme com 24.000m2,  com bastante vegetação nativa - pensou eu - encravado no centro da cidade. Ali funcionou até os anos 1974 o Colégio Oiseaux  que foi demolido criminalmente. Naquele período foi declarado de utilidade pública, mas logo revogado para que os proprietários construíssem um hostel com 1400 quartos. Depois de 30 anos foi tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico.



De Paulo Maluf à Fernando Haddad, já surgiram vários projetos para o local. De hotel, a hipermercado, de estacionamento a grande conjunto de torres de apartamentos. Nenhum dos projetos saíram do papel.

Na década de 1980 instalava-se o Projeto SP, onde as principais bandas de rock brasileiras apresentava-se naquela lona de circo.

O certo é que a população se mobiliza e quer esta área verde preservada, já que a cidade é tão carente de espaços públicos e área verdes.

No próximo dia 25 a cidade comemora 461 anos e o digníssimo prefeito Fernando Haddack poderia entrar este parque mesmo sem que tenha ali feito alguma benfeitoria. Ali falta pouco para que isso se torne realidade.

O que se precisa já existem, árvores, arvores, árvores e muito espaço.

Ficam meus registros de como a população quer que este espaço sejam utilizado.












Fotos: Hélio Bertolucci Jr. (Todos os direitos reservados)












terça-feira, 10 de junho de 2014

Casarão na Av. Paulista virará Museu da Diversidade Sexual




  • Av. Paulista

  • Casarão Família Melo Franco. Foto: Hélio Bertolucci Jr. ©


    Localizado na área nobre da Av. Paulista, o casarão da família Melo Franco ultimamente cogitado para ser Museu da Turma da Mônica, já abrigou feirinha de moda, de adoções de animais, entre outros eventos, se transformará no Museu da Diversidade Sexual, conforme anúncio do Governador Geraldo Alckmin, em 04 de maio último, na coletiva de imprensa da Parada Gay.  

    O imóvel fechado há vários anos,  é tombado pelo Condephaat, mas ainda não foi desapropriado, aguardando o governo paulista a imissão de posse. Segundo o governo, o objetivo da medida é "ampliação das ações culturais e outras relacionadas à preservação, estudo e difusão da memória da população LGBT paulista e brasileira". 

    O terreno possui 2,7 mil metros quadrados e em torno de 600 metros quadrados de área construída, localizado ao lado do Parque Mário Covas. A idéia é tornar o espaço parecido com o GLBT History Museum de São Francisco e do alemão Schwueles Museum de Berlin. 

    O Museu da Diversidade Sexual, criado por decreto em 2012 já possui um espaço expositivo na Estação República do Metô e recebeu quase 35 mil visitantes.


    Fontes das notícias: 



    quarta-feira, 26 de março de 2014

    Boulevard na Rua Frei Caneca pode se tornar realidade

    Boas idéias existem, só falta a boa inciativa do poder público.  Muitos imóveis foram demolidos nos último anos na Rua Frei Caneca. 

    N.A.

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    Os moradores, comerciantes e frequentadores da região da Rua Frei Caneca, em São Paulo, poderão contar com um boulevard agradável, com três áreas de convivência e lazer e um anfiteatro ao ar livre, em uma via totalmente reurbanizada. A ideia básica para o projeto está pronta e foi reencaminhada na última semana na Subprefeitura da Sé.


    Trata-se de uma iniciativa da Associação LGBT Casarão Brasil, que em 2010 promoveu um concurso em parceria com o IAB (Instituto dos Arquitetos do Brasil). O vencedor do concurso foi o escritório de arquitetura FMC – Ferrés, Milani & Campanhã, em associação com o escritório Fondarius, de Barcelona.

    Como nos casos das ruas Oscar Freire e parte da Avanhandava, o projeto prevê a remodelação das calçadas, modificação na iluminação e enterramento dos fios da rede elétrica, reorganização do trânsito e recuperação das áreas verdes já existentes, com a criação de espaços de lazer ao longo da via, devolvendo o uso do espaço público para as pessoas.

    Pelo projeto haverá quatro áreas principais: um parque/jardim na antiga Maternidade São Paulo, uma praça na Igreja Divino Espírito Santo, um mercado ao ar livre na esquina do Shopping Frei Caneca, além de um teatro ao ar livre na área da escadaria que liga a Frei Caneca à parte antiga da Rua Avanhandava, que também será beneficiada por esta reurbanização.

    “Nossa ideia principal foi recuperar o espaço público e humanizá-lo para torná-lo mais agradável às pessoas”, conta Conrado Ferrés, um dos sócios do escritório FMC.

    Para o presidente da Associação LGBT Casarão Brasil, Rogério de Oliveira, a viabilização deste projeto proporcionará uma melhora na qualidade de vida de toda a região, valorizará imóveis e o comércio, diminuirá ocorrências policiais, principalmente as ligadas ao uso de drogas e atitudes homofóbicas.

    A associação Casarão Brasil e o escritório FMC esperam que em breve a Subprefeitura da Sé encaminhe o projeto para órgãos municipais, como o SP Urbanismo, para que a Prefeitura e a iniciativa privada possam contratar o projeto executivo e planejar o início das obras de reurbanização da Rua Frei Caneca.


    Fonte da notícia: 


    segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

    Demolições na Rua Augusta

    Foto: Google Street View


    Seis imóveis que funcionavam como estabelecimentos comerciais, inclusive o bem movimentado Servidoria de Salgados, sumiram da paisagem da Rua Augusta. Acima dos estabelecimentos existiam residências tipo art decô, talvez provenientes dos anos 1950.

    A Rua Augusta perde mais imóveis para dar lugar a novos empreendimentos imobliários, talvez salas comerciais. A região que já tem um transito bem complicado, com certeza com este novo lançamento levará mais automóveis para região. 

    Mais uma vez, beneficiam as construtoras e não se prioriza um estudo de impacto da região. 

    segunda-feira, 11 de novembro de 2013

    domingo, 22 de setembro de 2013

    Higienopólis perde casarão

    Mais um casarão demolido na cidade. Desta vez foi na Rua Dr. Brasílio Machado, em Higienópolis.

    Contato de Sergio Waismann, recebido por email.

    Foto: Sergio Waismann


    Como era o imóvel.  Google Street View

    terça-feira, 6 de agosto de 2013

    Sumaré

    Recebi um email de um leitor do blog, de que na Rua Aimbirê, no bairro do Sumaré, serão demolidas mais de dez residências para construção de novos condomínios.

    Vemos em pequenos gestos de que muitos moradores da cidade são contra tanta verticalização.

    Os quintais estão sumindo!!!!

    Como um lamento, o leitor diz:

    O bairro onde vivo, o meu bairro, está vindo a baixo !
    Mais uma grande demolição, `a rua Aimberé., Sumaré, SP.
    mais de dez casas!
    Chega de demolir!
     
    E vem os registros em fotos.
     
     
     
     

    domingo, 14 de julho de 2013

    Adeus a mais um casarão da Av. Paulista

    Lamentavelmente, mais um imóvel  da Av. Paulista foi demolido e mais um edifício vai surgir na cidade. O imóvel estava para alugar há anos, não conseguia um inquilino talvez pelo seu alto preço.

    Segundo o Conpresp, não havia pedido de tombamento para o imóvel.



    Google Street View
     
     
    Casarão dos anos 1960 é demolido na av. Paulista, matéria da Folha de S. Paulo
     
     
    Foto: Hélio Bertolucci Jr.

    quarta-feira, 24 de abril de 2013

    Intervenção BELVEDERE propõe reflexão sobre a memória da Casa de Dona Yayá





    Residência centenária do Bixiga se converte em espaço
    para intervenção Belvedere e programação paralela.
    Eventos promovem releitura da história do local.
    Abertura no dia 28 de abril, domingo. Entrada gratuita


    De 28 de abril a 30 de junho, o solário da Casa de Dona Yayá recebe a intervenção “BELVEDERE”. Concebida pela artista Mariana Vaz, com a colaboração da também artista Mirella Marino e do arquiteto e cenógrafo José Silveira, “BELVEDERE” pretende, por meio de uma intervenção artística, discutir aquele solário, seus significados sociais e históricos.  O projeto foi contemplado pelo ProAC de Apoio a Projetos de Artes Visuais no Estado de São Paulo - 2012.


    “Alteramos a altura do piso e transformamos o solário  em belvedere. O que antes era uma área de confinamento e, provavelmente, sofrimento sutil e vergonha, transfigura-se em área de desfrute e deleite, de onde se admira a paisagem, o jardim e a casa. Convidamos o visitante a experimentar um novo ângulo de apreciação da casa, do jardim e seus ocupantes. As paredes, que antes oprimiam, convertem-se  em guarda-corpo”, declara a artista.  


    Ao construir-se a estrutura cenográfica do belvedere,  outro ambiente é criado: o vão interno, um claustro ou caverna. “Se o miradouro é o espaço da contemplação, o claustro é o limite levado ao extremo. Ali,  resquícios do que o solário um dia representou: restrição, prisão, cárcere, clausura. Nesse espaço, vestígios de sua história precedente: o sofrimento e tristeza que Dona Yayá teria ali sentido; o pesar por infligimos socialmente tais sofrimentos a muitas Yayás no passado e, infelizmente, ainda no presente”, diz Mariana.


    Exíguo, o claustro permite apenas um visitante por vez. Adentra-se um lugar escuro, onde se ouve passos no belvedere. Assim também Dona Yayá, a enclausurada,  ouvia quem passasse pela casa, na rua ou no jardim. Nesse espaço, uma pequena televisão reproduz vídeo em loop.


    Ativação de espaço histórico


    A Casa da Dona Yayá, como é conhecido o imóvel situado à Rua Major Diogo 353, no bairro Bela Vista em São Paulo, foi transferida para a USP como herança jacente em 1961, após o falecimento da  proprietária, Sebastiana de Mello Freire, a Dona Yayá. Única e rica herdeira de propriedades, ela foi interditada depois de considerada incapaz de gerir sua fortuna, por “sofrer das faculdades mentais”. Depois da primeira manifestação da doença e de passar mais de um ano internada, um conselho médico decidiu que ela deveria mudar-se para um lugar mais calmo e tranquilo, uma chácara nos arrabaldes da cidade. Isto aconteceu em meados da década de 1920. Aí viveu por 40 anos, sendo cuidada e vigiada por familiares e empregados. Várias reformas foram realizadas na casa, de acordo com os tratamentos médicos prescritos, garantindo, quando necessário, o isolamento da interdita.


    Durante 40 anos, a casa foi um hospício privado para sua rica moradora, considerada alienada numa época de parcos conhecimentos psiquiátricos e extremamente preconceituosa em relação às mulheres independentes e ousadas, como Yayá. Em uma das últimas reformas, foram construídos o jardim de inverno e o solário destinado aos banhos de sol da reclusa Yayá. Vale assinalar que estruturas arquitetônicas como o solário aí construídos são encontradas em hospitais psiquiátricos, mas não se tem notícia da existência de outra estrutura semelhante  erguida em casa particular no mundo.


    Hoje o imóvel abriga o Centro de Preservação Cultural da USP, órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP, dedicado às temáticas do patrimônio cultural. A exposição se insere em um projeto periódico de intervenção no solário promovido pelo CPC.


    Atividades paralelas

    O ciclo “Leituras ignorantes para Yayá acontece nos dias 5, 19 e 26 de maio, domingos, às 11h. Como atividade paralela ao Belvedere, o ciclo propõe leituras coletivas nas quais todo o público é potencial leitor de materiais literários diversos, organizados em um roteiro dedicado à Dona Yayá. Quem quiser, toma a palavra e lê. Haverá cópias dos roteiros para todos. Integrante do projeto “Ensaios ignorantes, realizado desde 2011 a partir de diálogo com o livro “O mestre ignorante”, de Jacques Rancière, as “Leituras” propõem ações ensaísticas de digressão a partir do material lido coletivamente. Os delineamentos para as ações são dados a todos a cada dia, no início dos encontros.
    No dia 30 de junho, domingo, às 11 horas, acontece a performance “BELVEdalário”, de Mariana Vaz.
    Ficha Técnica "BELVEDERE"


    Criação e Coordenação: Mariana Vaz
    Colaboração : Mirella Marino e José Silveira
    Arquitetura e Cenografia: José Silveira
    Arte Gráfica: Mirella Marino
    Animação: Rogério Nunes


    Ficha técnica "Leituras Ignorantes para Yayá"


    Idealização e direção: Juliana Jardim 
    Ensaístas ignorantes: Juliana Jardim e Luiz Pimentel   
    Músico convidado (dia 5/5): Thomas Rohrer 
    Curadoria de textos e roteiro:  Juliana Jardim e Mariana Vaz


    Serviço:


    Evento: “Belvedere”, intervenção no solário por Mariana Vaz, Mirella Marino e José Silveira
    Abertura: dia 28 de abril, domingo, às 11 horas
    Período expositivo: de 29 de abril a 30 de junho de 2013

    Atividades Paralelas

    "Leituras Ignorantes para Yayá"
    Dias 05, 19 e 26 de maio, domingos, às 11 horas

    Performance "BELVEdalário"
    Dia 30 de junho, domingo, às 11 horas

    Local: Centro de Preservação Cultural da USP – CPC USP, Casa de Dona Yayá
    Endereço: Rua Major Diogo, 353 – CEP 01324-001 – Bela Vista – São Paulo - SP
    Telefone: (11) 3106 3562
    Horários de funcionamento: de segunda a sexta, das 9 às 17 horas; 
    domingos das 10 às 13 horas (exceto 12 de maio e 2 e 23 de junho). Não abre aos sábados
    Entrada gratuita e livre para todos os públicos

    Site: www.usp.br/cpc 

    Mais informações para a imprensa:

    Adelante Comunicação Cultural
    Décio Hernandez Di Giorgi
    Tel.: (11) 3589 6212 / 9 8255 3338



    *Recebido por e-mail

    sexta-feira, 5 de abril de 2013

    Começa a construção da Praça Pamplona



    Bela Vista, upload feito originalmente por Hélio Bertolucci Jr..

    Nesta semana recebi alguns comentários de que a construtora Brokfield está começando a movimentar o terreno na Rua Pamplona, n° 145. Algumas árvores já estão sendo removidas.

    A boa notícia é que a construtora preservará o casarão, mesmo porque, me parece que é um imóvel tombado. O que acontecerá naquele terreno será o mesmo que foi feito na Av. Paulista, no terreno da Casa das Rosas. Preserva-se a área antiga e construi um novo empreendimento na parte restante do terreno.

    Eu vejo com bons olhos isso, já que o antigo casarão terá sua funcionalidade. O casarão da época dos Barões do Café, tinha ali instalado  desde 1952 a sede do Instituto de Física Teórica. 

    Segundo a construtora Brokfield, "ali funcionará, após o trabalho de restauro, o café científico: Um centro de cultura e ação social voltado para jovens com poucos recursos.: Cerca de 2 mil m² da área do Praça Pamplona serão de preservação tanto dos Jardins quanto da vegetação já existente no local. Esse verdadeiro bosque abriga inúmeras espécies nativas da Mata Atlântica, com árvores frutíferas. O resultado final será uma praça aberta para todos, um novo ponto de encontro dos paulistanos em seus momentos ao ar livre."

    A leitora do blog Beatriz, sugeriu um link do Skyscrapercity, onde existem inúmeras fotos e informações sobre este empreendimento.

    http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1501854


    Divulgação

    Como não dá para frear lançamentos atrás de lançamentos imóbiliários, nos resta parabenizar a iniciativa
    da construtora Brokfield.